Introdução
Se você, assim como eu, está estudando sobre aposentadoria e os riscos de depender apenas do INSS, já deve ter percebido que muitos brasileiros acabam recebendo um benefício muito menor do que esperavam. Ao longo da minha jornada, identifiquei alguns erros comuns que podem comprometer seriamente o valor da aposentadoria. Felizmente, com planejamento e atenção, esses erros podem ser evitados.
Neste artigo, vou compartilhar 7 erros que podem reduzir sua aposentadoria pelo INSS e as melhores estratégias para garantir um benefício mais justo.
Erro #1 – Confiar que o INSS Vai Garantir o Mesmo Padrão de Vida
Um dos maiores equívocos é acreditar que a aposentadoria pelo INSS será suficiente para manter o mesmo padrão de vida da fase ativa. Eu mesmo já pensei assim antes de estudar a fundo o sistema previdenciário. A verdade é que o INSS estabelece um teto de pagamento, que atualmente é inferior a R$ 8.000, mas a maioria dos aposentados recebe menos de dois salários mínimos.
Como evitar:
A melhor saída é complementar sua aposentadoria com investimentos e outras fontes de renda. No meu caso, estou explorando renda passiva com fundos imobiliários e ações que pagam dividendos.
Erro #2 – Não Conferir o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS)
O CNIS é o banco de dados que armazena todas as suas contribuições ao INSS. Se houver erro ou omissão de registros, o INSS pode calcular um benefício menor do que o correto. Muitas pessoas só descobrem esses problemas na hora de se aposentar, e corrigir falhas no histórico pode levar meses ou até anos.
Como evitar:
Acesse seu extrato do CNIS pelo site ou aplicativo do Meu INSS regularmente e verifique se todas as suas contribuições foram registradas corretamente. Se encontrar erros, corrija-os imediatamente com documentos como carteira de trabalho e contracheques.
Erro #3 – Contribuir Pelo Valor Mínimo Durante a Vida Toda
Muitas pessoas optam por contribuir sempre pelo valor mínimo, achando que isso basta para garantir a aposentadoria. No entanto, o INSS calcula a média das contribuições para definir o benefício, e quem sempre pagou pouco terá uma aposentadoria reduzida.
Como evitar:
Se possível, aumente suas contribuições nos últimos anos antes da aposentadoria, pois isso pode elevar o valor médio do benefício. Se você é autônomo ou MEI, estude estratégias para contribuir sobre valores maiores sem comprometer suas finanças.
Erro #4 – Não Considerar as Novas Regras da Reforma da Previdência
A Reforma da Previdência, aprovada em 2019, alterou os requisitos para aposentadoria. Agora, o sistema exige idade mínima e tempo de contribuição, além de mudanças na fórmula de cálculo do benefício. Quem não se informa acaba esperando tempo demais para se aposentar ou faz um pedido com regras menos vantajosas.
Como evitar:
Faça simulações no Meu INSS ou consulte um especialista para entender qual regra é mais benéfica para você. Alguns trabalhadores ainda podem se encaixar nas regras de transição e garantir uma aposentadoria melhor.
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Erro #5 – Não Planejar os Últimos Anos Antes da Aposentadoria
Uma estratégia que muitas pessoas ignoram (e que eu só descobri estudando mais a fundo sobre o INSS) é que os últimos anos de contribuição podem influenciar diretamente no valor do benefício. Isso acontece porque, após a Reforma da Previdência, a média salarial considera todas as contribuições desde julho de 1994, sem excluir os menores valores, como acontecia antes.
Se uma pessoa passou grande parte da carreira contribuindo com um valor alto, mas nos últimos anos contribuiu com valores mínimos, sua média será reduzida, afetando o valor final da aposentadoria.
Como evitar:
Se você está nos últimos anos antes da aposentadoria, evite reduzir o valor da contribuição sem antes fazer cálculos para entender o impacto disso no benefício. Se possível, mantenha as contribuições elevadas para garantir um valor maior no momento da aposentadoria.
Erro #6 – Não Considerar Outras Formas de Renda para a Aposentadoria
Outro erro que muitas pessoas cometem (e que eu mesmo quase cometi) é acreditar que o INSS será suficiente para cobrir todos os custos da aposentadoria. Mas a verdade é que, mesmo que você consiga um bom benefício, é essencial ter outras fontes de renda para garantir uma velhice mais tranquila.
Durante minhas pesquisas, percebi que os aposentados que vivem melhor são aqueles que complementaram o INSS com investimentos e outras estratégias financeiras.
Como evitar:
Aqui estão algumas alternativas que podem complementar sua aposentadoria:
- Fundos Imobiliários (FIIs): Receber aluguéis mensais sem precisar comprar imóveis físicos.
- Ações de Dividendos: Empresas que pagam lucros regularmente aos acionistas.
- Previdência Privada: Um planejamento adicional para o longo prazo.
- Renda Passiva com Aluguel: Investir em imóveis físicos pode ser uma opção, dependendo do perfil.
- Trabalho Autônomo: Se possível, manter uma atividade leve e prazerosa para continuar gerando renda.
Fugir da dependência total do INSS não significa abrir mão dele, mas sim garantir que sua renda não seja limitada ao que o governo pode pagar.
Erro #7 – Deixar Para Planejar a Aposentadoria Muito Tarde
Esse é, sem dúvida, o erro mais comum – e o mais difícil de corrigir. Muitas pessoas passam anos sem pensar na aposentadoria, acreditando que “ainda há tempo”. O problema é que, quanto mais tarde você começa a planejar, menos opções tem para melhorar seu benefício.
No meu caso, eu percebi isso ao analisar os números: quanto antes você começa a investir e se planejar, menor é o esforço necessário para garantir um futuro tranquilo.
Como evitar:
Comece a planejar o quanto antes! Se você ainda tem muitos anos pela frente, aproveite para investir em educação financeira, aportes regulares e estratégias de longo prazo. Se já está próximo da aposentadoria, calcule todas as possibilidades disponíveis para garantir um benefício justo e sustentável.
Conclusão
Ao estudar sobre aposentadoria, percebi que muitos brasileiros cometem erros que reduzem significativamente o valor do benefício. Desde não acompanhar o CNIS até confiar exclusivamente no INSS, cada descuido pode custar anos de esforço e reduzir a qualidade de vida na velhice.
A boa notícia é que todos esses erros podem ser evitados com planejamento e conhecimento. Por isso, se você deseja se aposentar com segurança financeira, comece hoje mesmo a revisar seu histórico de contribuições, entender as regras e buscar formas de renda complementar.
Afinal, ninguém quer depender exclusivamente do INSS e correr o risco de passar dificuldades na melhor fase da vida.
📌 Agora me conta: Você já está planejando sua aposentadoria ou tem alguma dúvida sobre esse processo? Deixe nos comentários!